Lá vem a gente de novo "implicar" com as informações da midia automotiva... hehehe
Ela tem divulgado que a correção do câmber, medida que define a verticalidade da roda de um veículo, não deve ser efetuada. A reportagem mais popular sobre o assunto foi feita pelo programa Auto Esporte, da Globo: http://g1.globo.com/carros/blog/oficina-do-g1/post/quando-e-preciso-fazer-cambagem-nunca.html
Antes de prosseguir, queremos deixar claro que a DOUTOR GARAGEM CONCORDA COM A MIDIA ESPECIALIZADA, do ponto-de-vista de que deve-se trocar peças de suspensão com problemas ao invés de se corrigir o câmber!
O que faltou às reportagens é fugirem um pouco da teoria e serem mais parceira do dono do carro e não da indústria, que ajuda a pagar suas contas. Como aqui, na DOUTOR GARAGEM, quem paga nossas contas é você, a imparcialidade é garantida!
DESAFIAMOS O PESSOAL DA AUTO ESPORTE E A MIDIA AUTOMOTIVA QUE CONDENA A CAMBAGEM a conseguirem apontar, em uma suspensão independente e com o câmber fora de especificação, mas com todas as peças sem apresentar desgaste relevante e sem empeno visível ou mensurável, qual dela(s) estaria(m) prejudicando o correto alinhamento da geometria do veículo.
Se não há desgaste ou empeno visível, é possível que a cambagem esteja alterada? SIM. Quando o desgaste da peça é visível, detectável ou mensurável, sua influência no ângulo de cambagem é enorme. Quando é o caso do empeno, a influência no câmber é ainda maior, havendo dificuldade até em guiar o veículo. Você olha pro carro, de frente, e é notável, a olho nú, a inclinação excessiva da roda. O que causa o empeno são os impactos sofridos pela suspensão.
O problema é medir todas as peças de suspensão, mensurando o grau de empeno delas, individualmente, o que apontaria qual delas deveria ser substiuída. Se já existe esse procedimento, em alguma parte do mundo, a reportagem não apontou e nós desconhecemos a sua existência.
Coxins e rolamentos de amortecedores, amortecedores, molas, pratos-de-molas, mangas-de-eixo, bandejas, buchas, braços-de-ligação, articulações axiais, agregados e longarinas, todos estão sujeitos a desgastes ou danos por impacto que farão o ângulo do câmber sair dos valores especificados, causando esforço anormal à suspensão, perda de estabilidade e desgaste irregular dos pneus.
E então, vamos ao que interessa. Você tem um carro todo em ordem, quase novo até, mas passou por umas estradas muito esburacadas que alteraram a cambagem dele, sem estragar e empenar, visivelmente, nenhum componente. Leva seu carro pra alinhar e o que fazer? Deixa como está? Manda trocar a suspensão toda? Manda o carro pra fábrica? Troca de carro? E se for um empeno estrutural, na carroceria? Troca o monobloco? São questões que a mídia especializada preferiu não ir a fundo. . Na DOUTOR GARAGEM, se a sua decisão for no sentido do bom-senso, você será alertado sobre os seus riscos!
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